Gostariam alguns que a população só escutasse, que ninguém enxergasse. As rádios e, em geral, os meios de comunicação social teriam o trabalho da alienação popular mais facilitado. Bastaria usar mais algumas verbas públicas nesse setor para corromper mentes e satisfazer, sem dificuldade, o que alguns irresponsáveis e dominadores pretendem.Mas quem vê quer ver. Enganar os olhos é mais difícil. Poder-se-á inventar aparências, mas... ludibriar os olhos dos que querem ver é dificultoso.
Quem vê quer ver. E não se está vendo o que era para desejar ver. Quem ama Chapadinha e a quer ver desenvolvida está ficando decepcionado.
Chapadinha está sucateada, atolada na inércia de quem a devia administrar com amor e com a participação popular. Por mais desculpas que se dê, por mais razões que se invente, isso só fará aumentar a desconfiança e a insatisfação. Quem vê quer ver, mas está-se vendo o que não é para desejar. O tempo vai passando e a decepção ganha proporções agigantadas. Vejamos, por exemplo, o que acontece no Conselho Municipal de
Saúde. Suas prestações de contas têm sido
sucessivamente reprovadas pelos Conselheiros. E tudo isso justificado com pareceres técnicos e financeiros. Antes das votações não aparecem razões para as impugnar. Mas, depois que o resultado sai e não é favorável à administração municipal, tudo se movimenta para evitar que os recursos fiquem suspensos. O ano passado não se estudou os pareceres, não se corrigiu os erros, não se aceitou as alegações, não se escutou as razões, não se analisou com seriedade as causas da reprovação. Este ano voltou a acontecer a reprovação da prestação de contas. E com razão, segundo nosso parecer. Então não se respeita as entidades representadas, maltrata-se os eleitores, substitui-se os membros incômodos por parentes escolhidos ou amigos de confiança...(porque ainda falta aprovar as contas de 2007 e 2008!). O que sobressai ao público são maneiras espertas de procedimento ilegal. Esperteza? - Sim, mas contra o estado democrático de direito, porque a arbitrariedade se sobrepõe à legalidade, os interesses públicos são abafados por pretensões partidárias. E a Câmara de Vereadores onde está?
Isto é, com toda a seriedade, o que nos parece. Se não é verdade, me informem não com palavras, mas com argumentos verídicos.
O hábito de pensar que os interesses dos políticos estão acima de tudo é erro. Achamos que o Ministério Público se deve pronunciar com respeito à lei, às instituições democráticas e às pessoas ou, ao menos, explicar o acontecido, porque o assunto está na rua com enorme crítica. Estávamos habituados a uma mais atuante e enérgica ação do Ministério Público. O aterro sanitário, a entrada da cidade, a limpeza dos bairros, as estradas do interior, o que se passa nos hospitais, a falta de melhoramentos públicos... são outros tantos assuntos a merecer análise séria e a ver se não é possível fazer mais com as verbas que chegam. A necessidade de arranjar dinheiro para as próximas eleições não é o mais necessário, para o bem de Chapadinha, é claro!
Valha-nos Deus e a maior conscientização popular!
Quem vê quer ver. E não se está vendo o que era para desejar ver. Quem ama Chapadinha e a quer ver desenvolvida está ficando decepcionado.
Chapadinha está sucateada, atolada na inércia de quem a devia administrar com amor e com a participação popular. Por mais desculpas que se dê, por mais razões que se invente, isso só fará aumentar a desconfiança e a insatisfação. Quem vê quer ver, mas está-se vendo o que não é para desejar. O tempo vai passando e a decepção ganha proporções agigantadas. Vejamos, por exemplo, o que acontece no Conselho Municipal de
Saúde. Suas prestações de contas têm sidosucessivamente reprovadas pelos Conselheiros. E tudo isso justificado com pareceres técnicos e financeiros. Antes das votações não aparecem razões para as impugnar. Mas, depois que o resultado sai e não é favorável à administração municipal, tudo se movimenta para evitar que os recursos fiquem suspensos. O ano passado não se estudou os pareceres, não se corrigiu os erros, não se aceitou as alegações, não se escutou as razões, não se analisou com seriedade as causas da reprovação. Este ano voltou a acontecer a reprovação da prestação de contas. E com razão, segundo nosso parecer. Então não se respeita as entidades representadas, maltrata-se os eleitores, substitui-se os membros incômodos por parentes escolhidos ou amigos de confiança...(porque ainda falta aprovar as contas de 2007 e 2008!). O que sobressai ao público são maneiras espertas de procedimento ilegal. Esperteza? - Sim, mas contra o estado democrático de direito, porque a arbitrariedade se sobrepõe à legalidade, os interesses públicos são abafados por pretensões partidárias. E a Câmara de Vereadores onde está?
Isto é, com toda a seriedade, o que nos parece. Se não é verdade, me informem não com palavras, mas com argumentos verídicos.
O hábito de pensar que os interesses dos políticos estão acima de tudo é erro. Achamos que o Ministério Público se deve pronunciar com respeito à lei, às instituições democráticas e às pessoas ou, ao menos, explicar o acontecido, porque o assunto está na rua com enorme crítica. Estávamos habituados a uma mais atuante e enérgica ação do Ministério Público. O aterro sanitário, a entrada da cidade, a limpeza dos bairros, as estradas do interior, o que se passa nos hospitais, a falta de melhoramentos públicos... são outros tantos assuntos a merecer análise séria e a ver se não é possível fazer mais com as verbas que chegam. A necessidade de arranjar dinheiro para as próximas eleições não é o mais necessário, para o bem de Chapadinha, é claro!Valha-nos Deus e a maior conscientização popular!
Fonte: Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Dores, de Chapadinha-MA, no dia 30 de maio de 2010 - Pe. Neves e Pe. Pedro
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